Queridos amigos,
Como nada acontece por acaso na semana em que vamos fazer a entrega dos presentes para os 60 idosos e as 600 crianças carentes do Grajaú recebi por e mail esta reflexão sobre serviço e quero compartilhar com vocês.
“Eu não atribuo nenhum valor à repetição do nome do Senhor feita dentro de portas fechadas; o mover dos rosários por mãos que não sabem ajudar. Eu não aprecio a meditação que os torna surdos à agonia da dor. A meditação não deve endurecer o coração; ela deve suavizá-lo como manteiga que derrete sob o mais leve contato com o calor. O serviço é uma grande oportunidade para ver o Deus residente em todos. Rama poderia ter salvo Sita sem ajuda; mas Ele escolheu conceder o serviço (seva) às hordas de macacos (vanaras), porque eles eram deuses que reivindicavam aquela chance.
Quando vocês evidenciam-se como servidores – já devem ter experimentado isso nesses dias – encontram todo tipo de pessoas; alguns que são muito cooperadores, outros, briguentos, que obstruem, discutem, ameaçam, questionam sua razão e sua autoridade. Pôr-se em contato com essas pessoas é uma excelente lição de educação. Elas fortalecem o seu caráter e os treinam para aceitar, com igual alegria, tanto o elogio como a crítica.
Deixe-me perguntar-lhes: pelo quê vocês mais anseiam? Graça, não é verdade? Favor (anugraha), não é verdade? Enquanto suas palavras e ações estiverem conformes com a Verdade (Sathya) e o Dharma, e suas palavras e ações estiverem suavizadas pelo Amor Divino (Prema) e iluminadas pela Paz (Shanthi), não precisam ter qualquer preocupação; vocês têm a Graça em ampla medida.
Ajudar as pessoas a terem a bênção da visão do divino (darshan), que procuram tão ardentemente, é um serviço louvável... Não corram para o darshan, como tenho visto alguns de vocês, desistindo da tarefa que lhes foi confiada. Não percam o humor; sejam doces e suaves, qualquer que seja a provocação. Tenham um sorriso sempre brincando em suas faces. Não fiquem entre Mim e aqueles ansiosos para ter Meu darshan. Eles podem, em seu ressentimento, empurrá-los bruscamente para o lado; vocês, então, não terão nenhum direito de revidar. Devem responder com um sorriso, com um pedido de desculpa, acompanhado de uma explicação educada, com um namastê e as mãos postas...
Se um seva Sathya Sai, homem ou mulher, encontra uma pessoa desmaiada na rua, ou sofrendo de dor ou agonia, a caminho da faculdade ou do escritório, é seu dever prestar toda a ajuda possível para aliviar o sofrimento. Não a ignorem e continuem andando. O voluntário deve ser ávido para servir e treinado para servir, já que o serviço daqueles que levam o Meu nome deve ser inteligente e sincero.
Um servo não deve ser nem exultante nem desanimado; ele deve seguir o caminho do meio...
Pratiquem o silêncio e a doçura. Sirvam a todos como personificações de Sai; esse é o melhor método para realizar Sai em vocês”.
É a nossa Mãe, é o nosso Pai, é o nosso Mestre, é Deus quem fala!
É assim que Sai nos fala!
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